Uma história de amor que você nunca esquecerá
http://www.agbook.com.br/book/150266--A_Lenda_do_Amor_de_uma_India
segunda-feira, 31 de março de 2014
A LENDA DO AMOR DE UMA ÍNDIA
Uma história de amor que você nunca esquecerá
http://www.agbook.com.br/book/150266--A_Lenda_do_Amor_de_uma_India
O AMANHÃ PODERÁ SER DIFERENTE
É um livro Psicografado pelo médium José Custódio, onde Fabiano de Cristo traz
a luz em cada frase destinada as almas e espíritos que precisam de conforto. É a luz
no caminho que mostra que tudo pode mudar e que O AMANHÃ PODERÁ SER
DIFERENTE, acreditando no amor e na caridade que dentro do seu coração.
Cada livro que é vendido, o pequeno lucro é para as pessoas necessitadas, são
lindas as mensagens de Fabiano de Cristo.
http://www.agbook.com.br/book/150494--O_Amanha_Podera_Ser_Diferente
LITERATURA DE CORDEL DO NASCIMENTO DE JOSÉ CUSTÓDIO SANTANA DE MORAES - PAI ZÉ DE OXÓSSE
Peço a Jesus poderoso
dai-me vossa proteção
do reino da poesia
mande- me inspiração
para escrever uma história
de sofrimento e vitória
com a vossa permissão
Cada coisa neste mundo
tem seu momento marcado
há momento para choro
também para ser consolado
angustia tristeza e dores
prazeres paz e amores
como for determinado
Me refiro a um herói
não é de coisas banais
que sofreu lutou e venceu
e irá vencer bem mais
José Custódio santana de Moraes
Nas terras de Xique Xique
no Estado da Bahia
no ano sessenta e um
começava a profecia
em trinta do mês de Abril
para conhecer o brasil
José Custódio Nascia
O sol se encontrou com a lua
a terra em circulação
ele acha ter nascido
fora de ocasião
seu pai se admirava
seu pai se admirava
pois sua mãe estava
no nono mês de gestação
Por isso foi destinado
a sofrer desde criança
um formato de pessoa
correndo a traz de mudança
não queria que assim fosse
mas da infância não trouxe
boas coisas na lembrança
Meu pai era um homem rico
na mesa tinha fartura
mas a riqueza pra ele
não passava de aventura
sem luta ela não há
e preferiu me ensinar
o quanto a vida é dura
Vou te criar trabalhando
pra não ficar viciado
receber tudo na mão
sem um prego ter dado
só merece quem trabalha
não se ganha uma medalha
sem por ela ter lutado
Pra cumprir minha tarefa
me acordava bem cedo
mandava- me para o mercado
tinha de enfrentar o medo
para me virar sozinho
uma pedra em meu caminho
para mim era um rochedo
Lameu era enérgico
forte e orgulhoso
nas ordens que ele dava
era muito caprichoso
se acaso acontecesse
alguém desobedecesse
ele ficava nervoso
Ele dizia pra nós
não fiquem acostumado
pra se ter educação
não quer dizer parado
pra cumprir seu dever
primeiro tem que aprender
se quiser ser educado
Meu pai bebia cachaça
por isso adoeceu
ele que era tão forte
mais a doença o venceu
neste meu sofrer tirano
quando eu tinha nove anos
o meu grande herói morreu
Eu também muito doente
por minha fragilidade
sempre vivia internado
nos hospitais da cidade
separado da família
seguindo por outra trilha
vivia sem liberdade
De um leito de hospital
tive uma grande visão
na qual meu pai chegava
dizendo filho perdão
já é hora da minha partida
vim fazer a despedida
e lhe dar minha benção
Ele dizia meu filho
o seu velho amigo pai
pede desculpa mas hoje
do mundo do vivos sai
com sentimento profundo
vou para o outro mundo
onde vivo nem um vai
Em quanto dizia isto
de mim foi se afastando
em forma de um vulto simples
com sua mão acenando
confesso que no momento
foi tão grande o sofrimento
passei noite e dia chorando
meu mundo cobriu de luto
angustia não me faltava
a dor de mim tomou conta
tristeza não me deixava
porque eu sofria sozinho
e onde eu chorei baixinho
qualquer um homem chorava
Pra mim estava vendo
meu futuro liquidado
já que eu não tinha mais
meu velho pai ao meu lado
como fiquei inseguro chorei
pensando no futuro
me lembrando do passado
A lembrança era tortura
que me levava ao passado
pensando em cada momento
sem entender o traçado
que o nosso destino traça
o que é criado em massa
depois fica separado
Lembro quando perguntava
papai cadê mamãezinha
toda criança tem mãe
porque eu não tenho a minha
e quando ele respondia
sua mãe meu filho um dia
resolveu mora sozinha
E todas estas lembranças
que eu trazia comigo
em vez de aliviar
aumentava meu castigo
enquanto sobreviver
lutarei para esquecer
é difícil eu não consigo
pois quando mãe largou pai
seu marido e companheiro
foi fazer seu próprio mundo
que é chamado dinheiro
abandonou Xique Xique
quem quiser ficar que fique
que eu vou morar em Juazeiro
É dona de hotel
desde do ano de setenta
esqueceu todo passado
uma nova vida enfrenta
é um pouquinho vaidosa
bonita e formosa
na nova vida dura que enfrenta
Meu tio irmão de pai
usando sua esperteza
sendo que meu pai morreu
ele pensou que beleza
como nós era miúdo
ele passou a mão em tudo
que era de riqueza
A ganancia do meu tio
foi quem fez essa jogada
o que restou da herança
por ele foi manobrada
meu pai deixou com que
pudéssemos sobreviver
mas pra nós não sobrou nada
Eu não ligava porque
quem é grande também cai
quem sabe de onde veio
não sabe pra onde vai
e minha maior riqueza
eu já perdi com certeza
que era meu velho pai
Cada vez que meu pai
vinha na minha lembrança
eu não pensava outra coisa
só pensava na vingança
não era com homicídio
mas era com suicídio
por não ter mais esperança
Vivia em desespero
sem ter sentido na vida
o dia era mal passado
a noite era mal dormida
resolvi ficar papudo
então abandonei tudo
e me atirei na bebida
Andava ébrio nas ruas
todo butico eu bebia
qualquer saco de papel
que eu tropeçava eu caia
bêbado como um gambá
sem poder me levantar
ali mesmo eu dormia
Quando a cachaça deixava
aprendia uma profissão
quis ser ripe e não deu certo
trabalhei com artesão
fui servente fui pintor
no meio artístico um cantor
um tremendo garanhão
A cachaça tirou-me
da vida esta mordomia
pois ela estava na frente
de tudo que eu fazia
a pinga foi dominando
se eu não tomasse eu tremia
Tomava duas caia
estava com a mente fraca
não se aguenta beber muito
quando o efeito ataca
as minha pernas tremia
o corpo todo doía
quando estava de ressaca
Toda vês que eu saia
sempre que me embriagava
caia sobre a sarjeta
o senhor Ivo chegava
e pra mim dizia moço
saia do fundo do poço
e sempre me ajudava
sempre vivia internado
por causa desta cachaça
na cabeça de um louco
ninguém sabe o que se passa
tem a mente poluída
não dá valor a vida
e só planeja desgraça
Sair do hospital
tive um mal pensamento
então peguei uma corda
levei para o meu aposento
fechei a pota e pensei
aqui hoje acabarei
com este meu sofrimento
Pensando isto lembrei
de olhar para o lado de fora
ouvi uma voz dizer:
- Calma não é sua hora
a voz era do meu pai
dizia filho não vai
pra esta viagem agora
Minha mediunidade
começou naquele dia
eu com tanto desespero
sem saber porque sofria
com o que tava acontecendo
é que fui compreendendo
eu sou médio e não sabia
Meu pai dizia meu filho
eu preciso de você
se conforme com a vida
você não pode morrer
poque aqui neste chão
há uma grande missão
predestinada a você
Aquela voz foi embora
e eu fiquei pensativo
sem saber qual a missão
e qual seu objetivo
enquanto nisto eu pensava
neste momento chegava
meu pai na casa de Ivo
Chegando lá o meu pai
deu a comunicação, disse:
- Vá salvar meu filho
que etá em aflição
Ivo como quem tem asa
rápido chegou lá em casa
botou a porta do quarto no chão
De mim ele tomou conta
mesmo eu sendo um vagabundo
me acolheu ao seu lado
foi ele o meu pai segundo
sei que por onde eu andar
já mais irei encontrar
o melhor pai deste mundo
Já não digo nem melhor
porque não tem igual
de mim ele fez um homem
me defendeu do mal
digo garanto e prometo
que o senhor Ivo Barreto
é meu pai especial
Eu tenho um apelido
e vou ter até o fim
meu nome é José Custódio
mas me chamam Zé Durim
eu sei o motivo
meu coração tem o incentivo
do amor de um pai sem fim
Na religião espírita
a minha vida mudou
não com riquezas de bens
mas com riqueza de amor
hoje eu vivo contente
levando Jesus na frente
minha alegria voltou
É assim que neste mundo
vive as pessoas sofridas
também é o resultado
traçado pela bebida
e assim José Custódio
passou este episódio
lutou e venceu na vida
Jesus do céu te proteja
com sua santa benção
com amor paz e saúde
te dê um bom coração
pra seguir sua jornada
iluminando a estrada
que conduz a salvação.
domingo, 30 de março de 2014
CONTO DE OXÓSSE EM IORUBA
CONTO DE OXÓSSE EM IORUBA
Olofin era um rei africano da terra de Ifé, lugar de origem de todos os iorubas. Cada ano, na época,
Olofin comemorava em seu reino, as festas dos inhames, ninguém no pais podia comer dos novos inhames ante da festa.
Chegado o dia, o rei instava-se no pátio do palácio, suas mulheres sentavam-se á direita, seus ministros á direita e seus escravos sentavam atras dele, agitando leques e espantando moscas, os tambores soavam para saudá-lo.
As pessoas reunidas comiam inhame pilado e bebiam vinho da palma, assim eles comemorava e brincavam.
De repente, um enorme pássaro voou sobre a festa. O pássaro voava á direita e voava a esquerda....
Até que veio pousar sobre o teto do palácio. a estranha ave fora enviada pelas feiticeiras porque não foram convidadas para a festa, e o pássaro causava espanto a todos !
O pássaro era tão grande que o rei pensou ser uma nuvem cobrindo a cidade. Sua asa direita cobria o lado esquerdo da cidade e sua asa esquerda cobria o lado direito da cidade e as penas do seu rabo varriam o quintal e sua cabeça a porta de entrada, as pessoas assustadas comentavam.
- Ah ! Que esquisita surpresa?
- Eh ! De onde veio esse desmancha prazer ?
- Ih ! O que veio fazer aqui?
- Oh! Bicho feio de dar dó!
- Uh ! Sinistro que nem um urubu!
- Como nos livraremos dele ?
- Vamos rápido chamar os caçadores mais hábeis do reino de Idô.
Trouxeram Oxotogun, o caçador da vinte flechas, e o rei ordenou matar o pássaro com vinte flechas, ai Oxotugun afirmou.
- Que me cortem a cabeça se eu não o matar !
Lançou suas vinte fechas, mas nem uma atingiu o enorme pássaro.
O rei mandou prende-lo.
De Morê chegou Oxotogí, o caçador das quarenta flechas.
O rei lhe ordenou matar o pássaro com suas quarenta flechas.
Oxotogí afirmou.
- Que me condenem a morte se eu não o matar!
Lançou as quarenta flechas , mas nem uma atingiu o pássaro..
O rei ordenou prendê-lo.
De Ilarê, apresentou-se Oxotadotá, o caçador das cinquenta flechas, e Oxotadotá afirmou.
- Que extermine toda minha família se eu não o matar !
Lançou as cinquenta flechas e nem uma atingiu o pássaro.
O rei mandou prendê-lo.
De Iremã finalmente chegou Oxotokanxoxô, o caçador de uma flecha só.
O rei lhe ordenou matar o pássaro com uma flecha só, Oxotokanxoxô afirmou.
- Que me cortem em pedaços se eu não o matar.
Ouvindo isto, a mãe de Oxotokanxoxô que não tinha outros filhos, foi rápido consultar um babalaô, o adivinho, e saber o que fazer para ajudar seu único filho.
- Ah seu filho esta a um passo da morte e da riqueza, faça uma oferenda e a morte torna-se á riqueza.
Assim ensinou como fazer uma oferenda que agradasse ás feiticeiras. A mãe sacrificou então, uma galinha abrindo-lhe o peito, e foi rápido colocar na estrada gritando, gritando três vezes.
- Que o peito do pássaro aceite este presente.
Foi no momento que Oxotokanxoxô atirava a sua única flecha, e o feitiço pronunciado pela mãe chegou ao grande pássaro, assim o pássaro quis receber a oferenda e relaxou o encanto que o protegera até então
A flecha de Oxotokanxoxô o atingiu em pleno peito, e o pássaro pesadamente e se debatendo, morreu.
A notícia se espalhou.
- Foi Oxotokanxoxò o caçador de uma flecha só que matou o pássaro gigante.
O rei fez uma promessa, se ele conseguisse, ele ganharia a metade da fortuna, e todas as riquezas do reino será dividido meio a meio, e a metade sera dada a Oxotokanxoxo.
Todos deram presentes a Oxotokanxoxô, que passou a ser chamado de Oxowusi.
- Oxowuixi o caçador Oxo é popular
- Oxowisi é nosso caçador rei Oxósse.
Olofin era um rei africano da terra de Ifé, lugar de origem de todos os iorubas. Cada ano, na época,
Olofin comemorava em seu reino, as festas dos inhames, ninguém no pais podia comer dos novos inhames ante da festa.
Chegado o dia, o rei instava-se no pátio do palácio, suas mulheres sentavam-se á direita, seus ministros á direita e seus escravos sentavam atras dele, agitando leques e espantando moscas, os tambores soavam para saudá-lo.
As pessoas reunidas comiam inhame pilado e bebiam vinho da palma, assim eles comemorava e brincavam.
De repente, um enorme pássaro voou sobre a festa. O pássaro voava á direita e voava a esquerda....
Até que veio pousar sobre o teto do palácio. a estranha ave fora enviada pelas feiticeiras porque não foram convidadas para a festa, e o pássaro causava espanto a todos !
O pássaro era tão grande que o rei pensou ser uma nuvem cobrindo a cidade. Sua asa direita cobria o lado esquerdo da cidade e sua asa esquerda cobria o lado direito da cidade e as penas do seu rabo varriam o quintal e sua cabeça a porta de entrada, as pessoas assustadas comentavam.
- Ah ! Que esquisita surpresa?
- Eh ! De onde veio esse desmancha prazer ?
- Ih ! O que veio fazer aqui?
- Oh! Bicho feio de dar dó!
- Uh ! Sinistro que nem um urubu!
- Como nos livraremos dele ?
- Vamos rápido chamar os caçadores mais hábeis do reino de Idô.
Trouxeram Oxotogun, o caçador da vinte flechas, e o rei ordenou matar o pássaro com vinte flechas, ai Oxotugun afirmou.
- Que me cortem a cabeça se eu não o matar !
Lançou suas vinte fechas, mas nem uma atingiu o enorme pássaro.
O rei mandou prende-lo.
De Morê chegou Oxotogí, o caçador das quarenta flechas.
O rei lhe ordenou matar o pássaro com suas quarenta flechas.
Oxotogí afirmou.
- Que me condenem a morte se eu não o matar!
Lançou as quarenta flechas , mas nem uma atingiu o pássaro..
O rei ordenou prendê-lo.
De Ilarê, apresentou-se Oxotadotá, o caçador das cinquenta flechas, e Oxotadotá afirmou.
- Que extermine toda minha família se eu não o matar !
Lançou as cinquenta flechas e nem uma atingiu o pássaro.
O rei mandou prendê-lo.
De Iremã finalmente chegou Oxotokanxoxô, o caçador de uma flecha só.
O rei lhe ordenou matar o pássaro com uma flecha só, Oxotokanxoxô afirmou.
- Que me cortem em pedaços se eu não o matar.
Ouvindo isto, a mãe de Oxotokanxoxô que não tinha outros filhos, foi rápido consultar um babalaô, o adivinho, e saber o que fazer para ajudar seu único filho.
- Ah seu filho esta a um passo da morte e da riqueza, faça uma oferenda e a morte torna-se á riqueza.
Assim ensinou como fazer uma oferenda que agradasse ás feiticeiras. A mãe sacrificou então, uma galinha abrindo-lhe o peito, e foi rápido colocar na estrada gritando, gritando três vezes.
- Que o peito do pássaro aceite este presente.
Foi no momento que Oxotokanxoxô atirava a sua única flecha, e o feitiço pronunciado pela mãe chegou ao grande pássaro, assim o pássaro quis receber a oferenda e relaxou o encanto que o protegera até então
A flecha de Oxotokanxoxô o atingiu em pleno peito, e o pássaro pesadamente e se debatendo, morreu.
A notícia se espalhou.
- Foi Oxotokanxoxò o caçador de uma flecha só que matou o pássaro gigante.
O rei fez uma promessa, se ele conseguisse, ele ganharia a metade da fortuna, e todas as riquezas do reino será dividido meio a meio, e a metade sera dada a Oxotokanxoxo.
Todos deram presentes a Oxotokanxoxô, que passou a ser chamado de Oxowusi.
- Oxowuixi o caçador Oxo é popular
- Oxowisi é nosso caçador rei Oxósse.
Assinar:
Postagens (Atom)